Todo tipo de trabalho envolve algum nível de risco. Mesmo quem trabalha em escritórios fechados ainda precisa se preocupar com saúde e ergonomia. No entanto, áreas de maior risco, como construção e indústria, exigem mais atenção e cuidado no que diz respeito à segurança do trabalho. Afinal, qualquer acidente pode levar ao comprometimento da saúde do trabalhador e à perda de produtividade a longo prazo.
Por isso, existem algumas regras para orientar como profissionais e empregadores devem abordar essa questão. Um bom exemplo são os equipamentos de proteção individual, mais conhecidos como EPIs. Seu uso é obrigatório, conforme determina a NR6, uma das mais importantes normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho. Dependendo das condições de cada missão, determinados equipamentos podem ser mais importantes para a proteção da equipe.
Para te ajudar a entender melhor esse tema, vamos falar um pouco mais sobre EPIs e o que as normas regulatórias dizem sobre ele.
Os principais Equipamentos de Proteção Individual?
Existem vários tipos de equipamentos que podem ser utilizados para o trabalho diário, alguns dos quais são mais adequados para determinados ambientes. Alguns exemplos principais são:
- Capacetes: para construção e outras áreas onde haja risco de queda de materiais ou profissionais;
- Luvas: objetos fáceis de manusear e evitar danos à pele;
- Máscaras respiratórias: onde há substâncias tóxicas, como tinta à base de chumbo ou sílica;
- Óculos de segurança: impedem a entrada de partículas, substâncias e/ou radiações nos olhos;
- Protetores Auditivos: Para trabalhar em áreas muito barulhentas ou usar máquinas barulhentas.
A utilização de cada item e sua configuração (tipo, durabilidade e outras características) dependerá da especificação do trabalho. Além disso, é claro, existem procedimentos adequados para sua implementação. Por exemplo, dada a pandemia do COVID-19, é importante ter formas adequadas para melhorar a higiene desses itens.
Quais os pontos que a NR6 levanta?
Existem Normas Reguladoras que versam sobre como e quando tais equipamentos devem ser utilizados. Alguns pontos por ela levantados são:
Disponibilidade
Primeiro, em relação à aquisição e distribuição de equipamentos de proteção individual dos funcionários. É responsabilidade da empresa equipar todo o pessoal com os itens de segurança necessários antes de serem enviados para seus trabalhos diários.
Treinamento
Além das aquisições, devem existir programas de treinamento para ensinar a todos como usar os dispositivos diariamente. Inclua seu posicionamento e práticas recomendadas para evitar violações de segurança.
Manutenção
As empresas também devem garantir a limpeza e manutenção dos equipamentos de proteção individual quando não estiverem em uso. Isso inclui fazer os reparos necessários e substituir itens defeituosos.
Fiscalização
Por último, mas não menos importante, as empresas também devem verificar seus funcionários e exigir que eles usem o equipamento adequadamente. Mesmo que algum deles negligencie sua própria segurança, a empresa ainda é responsável por quaisquer danos.
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